Saúde de Imperatriz realiza prestação de contas do 2º quadrimestre de 2023, na Câmara Municipal

O detalhamento das receitas, investimentos e despesas foi apresentado pela secretária Doralina Marques

Foi realizada na manhã desta quinta-feira-feira (28), no plenário da Câmara de Vereadores, a prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS). Na audiência pública, a secretária Doralina Marques apresentou relatórios detalhados da execução orçamentária do Fundo Municipal da Saúde, referentes ao 2° quadrimestre de 2023 – maio a agosto.

A apresentação foi iniciada pela explanação geral da saúde, explicando sobre financiamento, regulação, receitas disponíveis, gastos de manutenção geral dos programas e serviços vigentes, bem como projetos futuros.  Ao detalhar as receitas e os gastos com os serviços e programas, Doralina ressaltou que os recursos para Atenção Básica estão limitados, mas que mesmo com as restrições orçamentárias, os serviços estão em funcionamento e obras estão sendo realizadas, a exemplo da reforma da Atenção Básica, construção do Centro de Reabilitação e da Oficina Ortopédica.

Os gastos e investimentos feitos nos referidos períodos demonstram que houve o correto investimento dos recursos, mantendo unidades e hospitais em funcionamento no decorrer do ano, apesar das dificuldades impostas pela escassez das verbas.

“Não é falta de planejamento, é falta de recursos financeiros mesmo. Mas a saúde está avançando, estamos planejando novas ações e novos projetos com foco em fortalecer a Atenção Básica, pois é preciso investir na atenção primária para diminuir demandas da média e alta complexidade”, ressaltou a secretária de saúde.

De acordo com os dados do relatório, no segundo quadrimestre foi investido 23% do total de receitas de impostos e transferências constitucionais arrecadas pelo Município, na saúde; sendo que a legislação prevê o mínimo de 15%. Do total gasto de janeiro a agosto, por exemplo, 23,77% dos recursos foram aplicados na Atenção básica, 63,95% na Assistência hospitalar e Ambulatorial e 6,31% na Vigilância Epidemiológica.

“Nós queremos o melhor para a população, mas não é fácil fazer saúde com o financiamento que temos”, reiterou Doralina ao falar das dificuldades financeiras do Município, citando os serviços mantidos e custeados exclusivamente pelo Município por não serem financiados pelo Ministério da Saúde (MS), a exemplo do transporte utilizado para translado de pessoas que fazem hemodiálise.

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